Macroeconomia (do
grego: μακρύ-ς /ma΄kri-s/ grande, amplo, largo e οικονομία /ikono΄mia/ lei ou administração do lar) é uma das divisões da
ciência econômica dedicada ao estudo, medida e observação de uma economia regional ou nacional como um todo. A macroeconomia é um dos dois pilares do estudo da economia, sendo o outro a
microeconomia. O estudo macroeconômico surgiu como forma de oposição ao sistema
mercantilista vigente na Europa, este movimento foi chamado por
Keynes de
Revolução Clássica. Os dois dogmas mercantilistas atacados pelos clássicos eram, o
metalismo (a crença de que a riqueza e o poder de uma nação estava no acúmulo de metais preciosos), e a crença na necessidade de intervenção estatal para direcionar o desenvolvimento do sistema capitalista. O primeiro trabalho clássico foi
A riqueza das nações, 1776 de
Adam Smith, sendo considerado a partir desta publicação o início da
ciência econômica.
O termo macroeconomia teve origem na década de 1930 a partir da
Grande Depressão iniciada em 1929, onde foram intensificadas a urgência do estudo das questões macroeconômicas, sendo a primeira grande obra literária macroeconômica o livro
Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, do
economista britânico John Maynard Keynes, dando origem a
Revolução Keynesiana que se opôs à ortodoxia da
Economia Clássica. A macroeconomia concentra-se no estudo do comportamento agregado de uma
economia, ou seja, das
principais tendências (a partir de processos
microeconômicos) da
economia no que concerne principalmente à
produção, à geração de
renda, ao uso de recursos, ao comportamento dos
preços, e ao
comércio exterior. Os objetivos da macroeconomia são principalmente: o crescimento da economia, o pleno emprego, a estabilidade de preços e o controle
inflacionário.
Um conceito fundamental à macroeconomia é o de
sistema econômico, ou seja, uma organização que envolva recursos produtivos.