Existem cinco espécies de
Plasmodium capazes de infectar e de serem transmitidas entre seres humanos. A grande maioria das mortes é provocada por
P. falciparum e
P. vivax, enquanto que as
P. ovale e
P. malariae geralmente provocam uma forma menos agressiva de malária e que raramente é fatal. A espécie
zoonótica P. knowlesi, prevalente no sudeste asiático, provoca malária em
macacos, podendo também provocar infeções graves em seres humanos. A malária é prevalente em regiões tropicais e subtropicais devido à chuva abundante, temperatura quente e grande quantidade de água estagnada, o que proporciona habitats ideiais para as
larvas do mosquito. A transmissão da doença pode ser combatida através da prevenção das picadas de mosquito, usando
redes mosquiteiras ou
repelente de insetos, ou através de medidas de erradicação, como o uso de
inseticidas ou o escoamento de águas estagnadas.
O diagnóstico de malária é geralmente realizado através de análises microscópicas ao sangue que confirmem a presença do parasita ou através testes de diagnóstico rápido para a presença de
antigénios. Estão também disponíveis técnicas de diagnóstico que usam a
reação em cadeia da polimerase para detectar
ADN do parasita, embora o seu uso nas regiões endémicas seja pouco comum devido ao seu elevado custo e complexidade. A
Organização Mundial de Saúde estima que em 2010 tenham ocorrido 219 milhões de casos documentados de malária. No mesmo ano, a doença matou entre e 1,2 milhão de pessoas, muitas das quais crianças africanas. Não é possível determinar com precisão o número real de mortes, uma vez que não há dados suficientes para grande parte das áreas rurais e muitos dos casos não são sequer documentados. A malária está associada com a pobreza e pode ser um entrave significativo ao
desenvolvimento económico.