Neurociência é o
estudo científico do
sistema nervoso. Tradicionalmente, a neurociência tem sido vista como um ramo da
biologia. Entretanto, atualmente ela é uma ciência
interdisciplinar que colabora com outros campos como a
educação,
química,
ciência da computação,
engenharia,
antropologia,
linguística,
matemática,
medicina e
disciplinas afins,
filosofia,
física e
psicologia. O termo
neurobiologia é usualmente usado alternadamente com o termo neurociência, embora o primeiro se refira especificamente a biologia do sistema nervoso, enquanto o último se refere à inteira ciência do sistema nervoso.
O escopo da neurociência tem sido ampliado para incluir diferentes abordagens usadas para estudar os aspectos
moleculares,
celulares, de desenvolvimento,
estruturais,
funcionais,
evolutivos, e
médicos do sistema nervoso, ainda sendo ampliado para incluir a
cibernética como estudo da comunicação e controle no animal e na máquina com resultados fecundos para ambas áreas do conhecimento. As técnicas usadas pelos
neurocientistas tem sido expandidas enormemente, com contribuições desde estudos moleculares e celulares de
neurônios individuais até do "imageamento" de tarefas sensoriais e motoras no
cérebro. Avanços teóricos recentes na neurociência têm sido auxiliados pelo estudo das
redes neurais ou com apenas a concepção de circuitos (sistemas) e processamento de informações que tornam-se modelos de investigação com tecnologia biomédica e/ou clínica.
Dado o número crescente de cientistas que estudam o sistema nervoso, várias proeminentes organizações de neurociência tem sido formadas para prover um fórum para todos os
neurociêntistas e educadores. Por exemplo, a
International Brain Research Organization foi fundada em 1960, a
Society for Neuroscience em 1969, a
Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento em 1976 e a
Sociedade Portuguesa de Neurociências em 1992.