O termo
pecado é comumente utilizado em contexto
religioso para descrever qualquer desobediência à vontade de
Deus; em especial, qualquer desconsideração deliberada de leis divinas. No hebraico e no grego comum, as formas verbais (em hebr.
hhatá; em gr.
hamartáno) significam "errar", no sentido de errar ou não atingir um alvo, ideal ou padrão. Em latim, o termo é vertido por
peccátu. Na própria
Bíblia é dada a especificação de pecado:
Perspectiva judaica
O
Judaísmo considera a violação de um mandamento divino como um pecado. O judaísmo ensina que o pecado é um ato e não um estado do ser. A Humanidade encontra-se num estado de inclinação para fazer o mal (Gen 8:21) e de incapacidade para escolher o Bem em vez do Mal (Salmo 37:17). O Judaísmo usa o termo "pecado" para incluir violações da Lei Judaica que não são necessariamente uma falta moral. De acordo com a
Enciclopédia Judaica, "O Homem é responsável pelo pecado porque é dotado de uma vontade livre ("behirah"); contudo, Ele tem uma natureza fraca e uma tendência para o Mal: "Pois o coração do Homem é mau desde a sua juventude" (Gen,8,21; Yoma,20a; Sanh105a). Por isso, Deus na sua misericórdia permitiu ao Homem arrepender-se e ser perdoado. O Judaísmo defende que todo o Homem nasce em
pecado, pois a consequência de Adão recai sobre os outros homens, conforme o Salmo 51:5 "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."