Príncipe do senado era um título da
República Romana aplicado a aquele que aparecia primeiro na lista do
senado romano compilada pelos
censores. Era conferido a um homem de
origem patrícia e membro do senado, que se distinguisse e cuja vida e moral fossem incorruptíveis. Podia ser vitalício e era reconsiderado na ocasião da posse de novos
censores, ou seja, de cinco em cinco anos. O título podia ser meramente honorífico e não oficial, sendo atribuído a um homem de destaque no seio da política ou bravura.
Além de grande dignidade, o posto conferia ao titular o privilégio de falar primeiro em qualquer moção no senado e, uma vez que havia pouco debate, o príncipe do senado moveu todas as consultas senatoriais (
senatus consulta) costumeiras e influenciou muitos debates. Foi abolido durante a ditadura
Sula, pois o mesmo não queria um senador com tal poder, e revivido sob
Augusto em , que atribuiu a si mesmo quando revisou a lista de senadores. Os sucessores de Augusto tomaram-o como uma questão de curso. O título foi abandonado durante o reinado de
Diocleciano e foi revivido durante o
Império Carolíngio, que passou a ser conferido quando se pretendia honrar e destacar algum personagem.