O
prefeito urbano foi o
prefeito da cidade de
Roma, e mais tarde também de
Constantinopla. O ofício originou-se durante o
Reino de Roma, continuou durante a
República e
Império e manteve alta importância na
Antiguidade Tardia e depois no
Império Bizantino. Sendo ele um representante dos governantes de Roma (reis, cônsules e imperadores respectivamente), exerceu função quando estes se ausentaram da cidade. Suas funções variaram ao longo da história, tendo durante a República Romana se tornado praticamente honorífico. Durante o Império Romano readquiriu muitas de suas antigas funções e recebeu muitas mais, das quais incluem o suprimento da população, o policiamento e combate a incêndios.
Ele aumentou em importância, a medida que tornou-se mais comum a ausência dos imperadores da cidade, e na hierarquia imperial assumiu a mais alta posição, estando atrás apenas dos
prefeitos pretorianos. No Império Bizantino manteve o poder que adquiriu durante o Império Romano e é atestado até pelo menos o . Tal como sua contraparte romana, o prefeito urbano de Constantinopla foi tido como o mantenedor da capital imperial, estando em sua competência, além das antigas funções atribuídas em período imperial, a de nomear professores para a
Universidade de Constantinopla. Segundo os registros que chegaram a nós, o prefeito urbano tinha sob seu comando grande número de oficiais que trabalharam em seu nome.