As
proteínas tau são proteínas que estabilizam os
microtúbulos. São abundantes nos
neurónios do
sistema nervoso central e menos comuns noutros locais. Quando as proteínas tau possuem defeitos, não estabilizando bem os microtúbulos, pode levar ao aparecimento de estados de demência, como a
doença de Alzheimer.
A presença de Aß (Beta-amilóide) também leva os neurónios a hiperfosforilar a proteína tau de ligação do microtúbulo. Com este nível aumentado de fosforilação, a tau se redistribui no interior do neurónio do axónio para os dendritos e para o corpo celular e se agrega em aglomerados. Este processo também resulta em disfunção neuronal e morte celular. Levando a doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer e Parkinson.
As proteínas tau são o produto de
splicing alternativo de um único
gene, que em humanos é designado
MAPT. Foram descobertas em 1975 no laboratório de
Marc Kirschner na
Universidade de Princeton.