Raça pode ser entendida como um constructo social, usado para distinguir pessoas em termos de uma ou mais marcas físicas. Em outras palavras,
raça é uma categoria usada para se referir a um grupo de pessoas cujas marcas físicas são consideradas socialmente significativas. Desse modo,
raça é um importante instrumento analítico para a
Sociologia, pois entende-se que as percepções e concepções de raça podem afetar e organizar a vida social das pessoas, sendo responsável principalmente pela criação e manutenção de um sistema de desigualdade social.
Usado em primeiro lugar para se referir a falantes de uma
idioma comum e, posteriormente, para denotar filiações
nacionais. No século XVII, iniciou-se o uso do termo para relacionar os
traços físicos observáveis das pessoas. Tal uso promoveu hierarquias favoráveis a diferentes
grupos étnicos. A partir do século XIX, o termo passou a ser usado frequentemente, em um sentido
taxonômico, para designar as populações humanas geneticamente diferentes, definidas pelo
fenótipo.
As concepções sociais e agrupamentos de
raças variaram ao longo do tempo, envolvendo taxonomias populares que definem tipos essenciais de indivíduos com base em traços observáveis. Os cientistas consideram o
essencialismo biológico obsoleto, e, geralmente, desencorajam explicações raciais para diferenciações coletivas em relação a traços físicos e/ou comportamentais.