República das bananas é um termo para um
país, normalmente
latino-americano,
politicamente instável, submisso a um país rico e frequentemente com um governador corrompido e opressor. Sua economia é em grande parte dependente da exportação de um único produto limitado de recursos, tais como
bananas. Normalmente tem
classes sociais estratificadas, incluindo uma grande e empobrecida
classe trabalhadora e uma
plutocracia que compreende as
elites de negócios, política e militares, embora o nível de desigualdade social fosse relativo em comparação com alguns países de primeiro mundo da atualidade. Esta
oligarquia político-econômica controla as produções do
setor primário e, assim, explora a economia do o país.
O termo fortaleceu-se devido à forte presença das empresas
estadunidenses United Fruit Company e
Standard Fruit, que dominavam a produção de frutas como
bananas e
abacaxis nos países do
Caribe. Na época, a exportação de frutas era a grande fonte de riqueza destes países. Assim, as companhias tinham grande poder sobre a economia local destes países, e quando não respondiam a seus interesses, utilizavam-se da força para garanti-los. Exemplo disso foi quando, em
1910, um barco partiu de
Nova Orleans rumo a Honduras com o objectivo de instalar um novo presidente pela força, pois o governo daquele país não cortara nos impostos em favor da companhia. O novo presidente empossado permitiu que a empresa ficasse livre de pagar impostos durante 25 anos.