Estas rotas não só foram significativas para o desenvolvimento e florescimento de grandes
civilizações, como o
Egito Antigo, a
Mesopotâmia, a
China, a
Pérsia, a
Índia e até
Roma, mas também ajudaram a fundamentar o início do
mundo moderno.
Rota da seda é uma
tradução do
alemão Seidenstraße, a primeira denominação do caminho feita pelo
geógrafo alemão
Ferdinand von Richthofen no . Muitas caravanas já seguiram essa rota antiga desde No passado remoto, os chineses aprenderam a fabricar seda a partir da fibra branca dos casulos dos bichos-da-seda. Só os chineses sabiam como fabricá-la e mantinham esse segredo muito bem guardado. Quando eles fizeram contato com as cidades do
Ocidente, encontraram pessoas dispostas a pagar muito caro pela seda. Os dois lados da rota aprenderam muito sobre culturas diferentes das suas, e isso expandiu suas ideias sobre o mundo. O viajante veneziano
Marco Polo percorreu a Rota da Seda no .
A rota da seda
continental divide-se em rotas do
norte e do
sul, devido à presença de centros comerciais no norte e no sul da
China. A rota norte atravessa o
Leste Europeu (os
mercadores criaram algumas
cidades na
Bulgária), a
península da Crimeia, o
mar Negro, o
mar de Mármara, chegando aos
Bálcãs e por fim, a
Veneza; a rota sul percorre o
Turcomenistão, a Mesopotâmia e a
Anatólia. Chegando a este ponto, divide-se em rotas que levam à Antioquia (na Anatólia meridional, banhada pelo
Mediterrâneo) ou ao
Egito e ao
Norte da África. A última
estrada de ferro conectada à rota da seda contemporânea foi completada em 1992, quando a via
Almaty-
Urumqi foi aberta. A rota da seda marítima estende-se da
China meridional (atualmente
Filipinas,
Brunei,
Sião e
Malaca) até destinos como o
Ceilão, Índia, Pérsia, Egito,
Itália,
Portugal e até a
Suécia. Em 7 de agosto de 2005, foi confirmado que o Departamento do Patrimônio Histórico de
Hong Kong pretende propor a Rota da Seda Marítima como
Patrimônio da Humanidade.