Uma das maneiras mais tradicionais de
propriedade pública se dá através da
nacionalização, um dos métodos preferidos para a implementação do socialismo. O socialismo de Estado é chamado simplesmente de "socialismo", e o atributo "estatal" costuma ser adicionado apenas por socialistas que possuem uma visão distinta (como
socialistas libertários) do socialismo; alguns vão ainda mais longe em sua crítica ao socialismo de estado, negando mesmo que seja socialismo, e chamando-o de "
capitalismo estatal". Estes socialistas que se opõem a qualquer tipo de controle estatal acreditam que um processo mais descentralizado colocaria os meios de produção diretamente na mão dos trabalhadores, em vez de, indiretamente, na mão de
burocracias estatais - que, segundo eles, representariam uma nova
elite. Já os proponentes do socialismo estatal alegam que o Estado, através das considerações práticas do processo de governo, devem desempenhar pelo menos um papel temporário na construção do socialismo.
Hoje em dia diversos partidos políticos da
Esquerda advogam uma versão mais "leve" do que consideram socialismo estatal, na forma das
democracias-sociais modernas, nas quais a regulamentação é utilizada, no lugar da propriedade estatal. Estes socialistas "moderados" não advogam a queda do
capitalismo, numa
revolução socialista, mas apoiam a existência contínua o Estado capitalista e de seu sistema econômico - embora direcionado a propósitos mais sociais.