O
sonho é uma experiência que possui significados distintos se for ampliado um debate que envolva
religião,
ciência e
cultura. Para a ciência, é uma experiência de imaginação do
inconsciente durante nosso período de
sono. Para Freud, os sonhos noturnos são gerados, na busca pela realização de um desejo reprimido. Recentemente, descobriu-se que até os
bebês no
útero têm sono
REM (
movimentos rápidos dos olhos) e sonham, mas não se sabe com o quê. Em diversas tradições culturais e religiosas, o sonho aparece revestido de poderes premonitórios ou até mesmo de uma expansão da consciência.
Para a psicanálise o sonho é o "espaço para realizar desejos inconscientes reprimidos". O pesquisador James Allan Hobson considerou "os sonhos como um mero subproduto da atividade cerebral noturna". (1) Existem duas fases do sono. A primeira é o sono de ondas lentas, em que a atividade do cérebro é baixo e, por isso, não se formam filmes em nossa mente, apenas pensamentos mais ou menos normais que passam em uma espécie de tela escura, em imagens. Já a segunda fase, é considerada de alta atividade, é chamada REM - sigla em inglês, para movimento rápido dos olhos. E é durante a fase do REM que os sonhos ocorrem, pelo menos nos adultos.