O telescópio é a primeira missão da NASA pertencente aos
Grandes Observatórios Espaciais - (
Great Observatories Program), consistindo numa família de quatro observatórios orbitais, cada um observando o
Universo em um comprimento diferente de onda, como a
luz visível,
raios gama,
raios-X e o
infravermelho. Pela primeira vez se tornou possível ver mais longe do que as
estrelas da nossa própria
galáxia e estudar estruturas do Universo até então desconhecidas ou pouco observadas. O Hubble, de uma forma geral, deu à civilização humana uma nova visão do universo e proporcionou um salto equivalente ao dado pela
luneta de
Galileu Galilei no século XVII.
Desde a concepção original, em 1946, a iniciativa de construir um telescópio espacial sofreu inúmeros atrasos e problemas orçamentais. Logo após o lançamento para o espaço, o Hubble apresentou uma
aberração esférica no
espelho principal que parecia comprometer todas as potencialidades do telescópio. Porém, a situação foi corrigida numa missão especialmente concebida para a reparação do equipamento, em 1993, voltando o telescópio à operacionalidade, tornando-se numa ferramenta vital para a astronomia. Imaginado nos anos 40, projetado e construído nos anos 70 e 80 e em funcionamento desde 1990, o Telescópio Espacial Hubble foi batizado em homenagem a
Edwin Powell Hubble, que revolucionou a
Astronomia ao constatar que o Universo estava se expandindo.