A lógica da
tríade estratégica consiste em deter três diferentes meios de lançamento de
ogivas nucleares, que fossem completamente independentes e autônomos uns dos outros, aumentando as chances de que um número maior de sistemas de lançamentos sobrevivessem à um ataque nuclear. Isto permitiria à cada uma das superpotências, garantir a capacidade de responder com um ataque nuclear com outro ataque nuclear. Ou seja, mesmo que um ataque nuclear da potência rival destruísse todos os bombardeiros estratégicos seria praticamente impossível que também destruísse todos os
mísseis balísticos e os
submarinos nucleares lançadores de mísseis balísticos, permitindo retaliar no mesmo nível, ou seja, com outro ataque nuclear.
Durante a Guerra Fria apenas os Estados Unidos e a União Soviética desenvolveram amplos sistemas de lançamento de armas nucleares baseados na "tríade" (bombardeiro estratégico, míssil balístico e submarino lançador de mísseis). Outros países também desenvolveram sistemas de lançamento de armas nucleares baseados nesta mesma estratégia, porém o fizeram em menor escala, como a
China,
França e
Inglaterra. Mais recentemente a
Índia também construiu um submarino nuclear lançador de mísseis, que deve ser incorporado à sua frota em 2011, o que provavelmente levará o país a adotar este tipo de estratégia nuclear.