Em
economia, a
utilidade é uma medida de satisfação relativa de um agente da economia. A análise da sua variação permite explicar o comportamento que resulta das opções tomadas por cada agente para aumentar a sua satisfação. A utilidade é frequentemente usada para estudar as decisões de consumo quando se coloca em alternativa vários
bens e serviços, a posse da riqueza ou o usufruto de tempo de lazer. Um caso típico é o estudo da forma como um indivíduo decide dividir o seu tempo disponível entre trabalho e lazer.
A utilidade é normalmente aplicada pelos economistas em construções como a
curva de indiferença, que apresenta, para um determinado nível de satisfação, a quantidade de bens que um indivíduo ou uma sociedade aceitariam ter. Utilidade individual e utilidade social pode ser interpretados como a
variável dependente de uma função de utilidade (como um mapa da curva de indiferença) e como uma função de bem-estar social, respetivamente. Quando associado à produção ou à escassez de bens, sob certos pressupostos, essas funções podem apresentar uma
eficiência de Pareto, como ilustrado pelas caixas de Edgeworth nas curvas de contrato. Essa eficiência é um conceito central na
economia do bem-estar. Utilidade é a capacidade que objetos ou serviços possuem em satisfazer uma ou mais necessidades.