As
partículas virais são estruturas extremamente pequenas, submicroscópicas. A maioria dos vírus apresentam tamanhos diminutos, que estão além dos
limites de resolução dos
microscópios ópticos, sendo comum para a sua visualização o uso de
microscópios eletrônicos. Vírus são estruturas simples, se comparados a
células, e não são considerados
organismos, pois não possuem
organelas ou
ribossomos, e não apresentam todo o potencial bioquímico (
enzimas) necessário à produção de sua própria energia metabólica. Eles são considerados
parasitas intracelulares obrigatórios (característica que impede ele ser considerado um ser vivo), pois dependem de células para se multiplicarem. Além disso, diferentemente dos organismos vivos, os vírus são incapazes de crescer em tamanho e de se
dividir. A partir das células hospedeiras, os vírus obtêm: aminoácidos e nucleotídeos; maquinaria de
síntese de proteínas (ribossomos) e energia metabólica (
ATP).
Fora do ambiente intracelular, os vírus são
inertes. Porém, uma vez dentro da célula, a capacidade de replicação dos vírus é surpreendente: um único vírus é capaz de multiplicar, em poucas horas, milhares de novos vírus. Os vírus são capazes de infectar seres vivos de todos os domínios (
Eukarya,
Archaea e
Bacteria). Desta maneira, os vírus representam a maior diversidade biológica do planeta, sendo mais diversos que bactérias, plantas, fungos e animais juntos.